Disponibilização do filme on-line
Acompanhamos com especial atenção o filme realizado por Diogo Vilhena, com produção e assistência de realização de António Campos e banda sonora original de Charlie Mancini. Cinema com a comunidade, que envolveu mais de 2000 mil pessoas: pescadores e aqueles ligados ao mundo da pesca, e artistas, académicos, responsáveis políticos, instituições várias, dentro e fora de Sines.
Um filme que como já o dissemos aqui, leva também na sua memória descritiva o selo do Projeto promovido pela Mútua, entre 2007 e 2010, no quadro do EEAgrants, CCC – Celebração da Cultura Costeira, que teve a participação de um dos elementos da equipa que integrou o grupo de inventariantes de Sines (os “guardiões do património”), e isso também não pode deixar de nos orgulhar.
A criação de “Mar de Sines” contou com o apoio de 27 entidades locais e nacionais, que cederam documentos e fotografias das suas coleções, prestaram consultoria científica, facilitaram a realização de entrevistas e autorizaram as 60 horas de filmagens realizadas a bordo. Mais de 2000 pessoas estiveram envolvidas nos processos de rodagem e pós-produção.
A banda sonora contou também com a participação de músicos da região, entre os quais o Grupo Coral da Casa do Povo de Vila Nova de Milfontes, “cujos membros terão agora a oportunidade de ver ao vivo, na sua terra, o filme a que deram a sua voz”.
“Faz hoje [24 de novembro de 2020] precisamente 5 anos que recebi a notícia de que a ideia de iniciar um filme se tornou viável, e assim se iniciou o projeto “Mar de Sines “.
Um ano de rodagem, uma luta contra o tempo e contra as dificuldades de filmar esta realidade findado no dia que foi apresentado a público no centro do castelo de Sines, na noite de 24 de Abril de 2016.
Nessa noite, para além da revolução dos Cravos, celebraram-se as memórias e vivências das comunidades locais com um “MAR” de gente. Celebrou-se sobretudo, a resiliência destas comunidades e das suas artes de pesca tradicionais e as suas vidas.
Desde então este “MAR” deixou-se conduzir pelas correntes numa viagem pelo mundo, levando consigo a terra que lhe deu o nome e as suas gentes, e voltando sempre ao seu porto de partida.
Este foi um projeto de cinema com a comunidade, que envolveu mais de 2000 mil pessoas, desde os pescadores (os seus protagonistas maiores) e aqueles ligados ao mundo da pesca, passando por outros membros da comunidade, como artistas, académicos, responsáveis políticos, instituições várias, dentro e fora de Sines.
Foi esta cooperação que permitiu a este filme ser também um documento capaz de ilustrar as realidades que esta comunidade costeira viveu e vive.
Passados estes 5 anos a viajar por Portugal e pelo estrangeiro, mostrando e divulgando o passado e presente destas gentes, chegou a altura de projetar o futuro, e permitir que todos e em especial as gerações futuras possam ter um acesso universal a este documentário, divulgando aquilo que é uma parte importante da identidade do território de Sines.”
Diogo Vilhena, realizador
Sente-se confortável, apague as luzes e embarque nesta epopeia… www.sines.pt – YouTube