Sobre o processo da Associação Raríssimas
Nove organizações da Economia Social subscrevem comunicado que pretende evidenciar a importância das organizações de economia social como pilares fundamentais para o garante da justiça social e sustentabilidade, não confundindo determinadas práticas, como as alegadas irregularidades de gestão que têm vindo a público a propósito da Associação Raríssimas – Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras, com os princípios e valores que norteiam estas organizações.
“As entidades subscritoras vêm assim sensibilizar a comunicação social para uma melhor atenção ao papel fundamental que milhares de organizações, dirigentes, colaboradores/as, e voluntários/as, tem no contributo para um pilar cada vez mais estruturante da sociedade portuguesa, e talvez aquele que mais contribui para uma maior justiça social e sustentabilidade.
Os dados vindos a público de gestão da Instituição “Raríssimas”, a serem comprovados, são considerados por estes subscritores graves e suscetíveis de todas as investigações que permitam apurar responsabilidades, mas rejeitam liminarmente a generalização que alguns pretendem fazer. Trata-se de um caso isolado, que pode acontecer em qualquer setor com o qual o Estado se relacione. O que é preciso evitar é que, por força de palavras e/ou ideias mal medidas, se prejudiquem milhares de organizações, com sérios impactos na sua imagem, integridade e dedicação e até com consequências imprevisíveis na sua sustentabilidade.
Refira-se por último que a Raríssimas, os profissionais que nela trabalham e os utentes que beneficiam dos apoios por ela prestados nos merecem todo o respeito, consideração e solidariedade. As organizações com provas dadas prevalecem muito para além de pessoas que, por atitudes menos legais ou dignas, as possam colocar em causa.”
Ler comunicado na íntegra aqui.