Na passagem de mais um ano, nova Edição da Marés em circulação

A edição 91 da Marés destaca as eleições para os órgãos sociais da Mútua, para o mandato de 2025-2028, colhendo os testemunhos de alguns dos atuais dirigentes sobre a sua experiência de vida, e de relação com a Mútua. Álvaro Bota Guia, Arsénio Caetano, Fernanda Lacerda, Jerónimo Viana, João Delgado, Lurdes Baptista, Rui Coelho e Campos, são os dirigentes que fomos “escutar” para este dossier.

No ano em que se assinalam os 50 anos do 25 de Abril a Marés foi também colher os depoimentos de duas importantes estruturas representativas do setor cooperativo e social, renascidas com a Liberdade, dando voz a Manuel Tereso, Membro da Direção da Federação Nacional das Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE) e à Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura Recreio e Desporto (CPCCRD).

Atentos aos ventos de mudança e ao real impacto e importância de formas de viver mais sustentáveis, fomos ao encontro da empresa Futurismo, dos Açores, que se dedica ao turismo sustentável, com intervenção direta na valorização das pessoas e dos recursos locais. Aqui trazemos artigo de Rui Rodrigues, Diretor Geral da empresa.

No Editorial, o Presidente da Mútua, João Delgado, evoca os 50 anos do 25 de Abril e a “mítica” Assembleia Geral da Mútua, na Voz do Operário, há 40 anos, episódios que são recordados na Assembleia que decorreu em dezembro e que também é objeto de artigo na Revista (páginas 28 e 29)

João Delgado destaca o importante processo eleitoral em curso, como “um momento que se pretende de reforço do espírito cooperativo da nossa organização, de ampla participação na discussão dos objetivos e sobre a pertinência da atualidade do nosso projeto. Um projeto que, no fundamental, pretende aprofundar o caminho traçado até aqui. Um caminho de rigor na gestão, proximidade, solidariedade, humanismo, sentido de responsabilidade no serviço prestado, valorização das comunidades onde temos implantação, que se quer cada vez mais intensa e dinâmica”.

Termina com o estado da arte das pescas atualmente, com menos pescadores e embarcações, e continuada (des)esperança por dias melhores. Às eólicas, não obstante ter-se reduzido o impacto previsto inicialmente, no território, outros cenários complexos como as reservas marinhas se juntaram, ou agravaram, como a falta de mão de obra, esta apenas colmatada pela presença de imigrantes no setor. Por outro lado, temos a sinistralidade, com o aumento do número de vítimas mortais a fazer lembrar outros tempos – no naufrágio da “Virgem Dolorosa” morreram 6 pescadores. Um mal generalizado só combatido com iniciativas concretas que invertam este quadro, sejam ações concretas de valorização do setor para atrair mais profissionais, ou ações de sensibilização para uma verdadeira cultura de segurança.

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Marés 91