Vamos à pesca com Palangre em Sesimbra!

Pequenos vídeos e fotografias de uma das artes mais seletivas da nossa Costa.

O Palangre é constituído por uma linha de comprimento variado (madre), à qual se ligam numerosas linhas de pequeno comprimento (estralhos), na extremidade livre das quais se empata um anzol. Estes aparelhos são iscados com carapau, cavala, lula, caranguejo-pilado ou amostra artificial, sendo organizados em pequenas caixas, ou celhas.

O comprimento e a distância entre estralhos, tal como o tipo e o tamanho de anzol, variam de acordo com a espécie-alvo. O aparelho pode ainda ser disposto ao longo do fundo ou largado a meio da coluna de água, sendo este último vulgarmente designado como palangre demersal. Os lastros (ou pesos) e as boias são componentes importantes desta arte.

O seu número vai depender da profundidade a que se pretende pescar, o que por sua vez depende da espécie-alvo da pescaria. As principais espécies-alvo deste tipo de arte são o robalo-legítimo e a dourada, no caso de palangre demersal, e o congro para o palangre de fundo.

Esta é uma arte relativamente seletiva quando comparada com outras pescarias e não apresenta um caracter destrutivo nos fundos. Para além disso, o pescado não é danificado, o que lhe confere um valor acrescido no preço em lota. O pescador consegue escolher com uma boa precisão que espécie é que pretende capturar.

Fonte: Cabaz do Peixe, Sesimbra e Anzol +

Vídeos e fotografias cedidos por Arsénio Caetano, Administrador da Mútua, a bordo da embarcação Dulcemar, nos dias 17 e 19 de Novembro de 2021, à pesca da pescada e pargo.


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