Pés no terreno está nos Açores

Peixe dos Açores

Sobre a deslocação aos Açores trazemos algumas notas sobre a reunião em Santa Maria, no início de julho, em que a Direção reuniu com a Associação de Armadores Pescadores de Santa Maria, representada pelo seu presidente José Resende e com a Associação de Operadores de Mergulho, representada por Paulo Reis e por Jorge Botelho.

No caso da pesca profissional, foram apontadas questões como as dificuldades de colocação de pescado, em tempo aceitável, no exterior (dificuldade das ligações aéreas), a crise face às quotas escassas do Goraz, a escassez de espécies demersais como o Cherne e o aparecimento tardio do Atum. Abordaram-se as questões da segurança no mar, as excelentes condições dos portos locais e as particularidades do mar dos Açores em matéria de segurança. José Resende apontou ainda novos desafios como a instalação de uma sala de filetagem naquele porto.
Por seu turno, com a Associação de Operadores de Mergulho afloraram-se as dificuldades relativas à carga burocrática excessiva, à legislação desadequada, nomeadamente face às coberturas obrigatórias em seguros de Responsabilidade Civil, que no seu entender, estão aquém daquilo que seria desejável para se sentirem devidamente protegidos. Procuram também outras soluções do ponto de vista dos seguros compatíveis com a realidade da sua atividade.

SESIMBRA – Sobre a reunião de Sesimbra que antecedeu a ida aos Açores, de notar que a participação das organizações de Setúbal, prevista inicialmente ficou adiada para outra ocasião, optando-se então por reunir com a Associação de Armadores da Pesca Artesanal local do Centro Sul e com representantes da Docapesca, da Delegação Marítima de Sesimbra e da Câmara Municipal de Sesimbra.

TORREIRA – A Direção continua o seu périplo pelo país marítimo e está no dia 30 de julho na Torreira (Ria de Aveiro).

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