Organizações ibéricas da pesca da sardinha reforçam posição conjunta

Lisboa, 2 de abril

Tal como anunciado as organizações da pesca da sardinha voltaram a juntar-se em Lisboa, desta vez no For-mar, reforçando uma vez mais a necessidade de se ter em conta a “importância económica e social da pesca da sardinha”, para a definição do Plano de Gestão da sardinha ibérica, a par dos “princípios biológicos e de modelos matemáticos”, defendendo que os “governos dos dois países não devem validar qualquer quantidade de capturas para 2019 inferior a 15.425 toneladas”.

Conclusões finais:

As organizações ibéricas do sector da pesca da sardinha, reunidas em Lisboa no dia 2 de abril de 2019, acordaram por unanimidade as seguintes conclusões:

  1. Reforçar a sua confiança no Plano de Gestão da sardinha apresentado pelos governos de Portugal e de Espanha para assegurar a recuperação do stock nas águas ibero-atlânticas.
  2. Declarar que os governos dos dois países não devem validar qualquer quantidade de capturas para 2019 inferior a 15.425 toneladas, tendo em consideração a excelência dos resultados científicos de 2018 e a grande abundância de sardinha que está a ser observada em 2019, sob pena de se estar a contribuir para o fim da pesca da sardinha na Península Ibérica.
  3. Solicitar com caráter de urgência uma audiência com o Sr. Diretor Geral da DGMARE –Direção Geral dos Assuntos Marítimos e das Pescas da União Europeia.
  4. Aprovar o lançamento da “Plataforma Ibérica em defesa da Pesca Sustentável de sardinha”

Mais documentação aqui:
Encontro Ibérico da Sardinha 02 abril 2019 | Conclusões

Ilustração de Pedro Salgado
Ilustração de Pedro Salgado