Setor cooperativo e social
A marcar passos neste caminho estão as 100 maiores cooperativas nacionais, analisadas pela CASES, um grupo que a Mútua integra também, sendo a primeira cooperativa do ramo de serviços. A Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto está também de parabéns pelos novos órgãos sociais e início do novo ciclo. Uma saudação especial para Augusto Flor, Presidente cessante, com uma longa vida de dedicação à Confederação.
Comunidades e as suas associações
Destaque nesta edição para as colaborações da Marinha do Tejo, Presidente da Direção Paulo Andrade; Sociedade Cooperativa União Piscatória Aldegalense/SCUPA e Apropesca – Organização de Produtores de Pesca Artesanal, O.P., que partilharam com os leitores da Marés algumas das suas mais emblemáticas celebrações do ano.
Outros temas em destaque
Na seção Atividade seguradora, destaque para o capítulo sobre os Acidentes Pessoais.
Na seção Arte e Cultura recordamos a exposição de Stella Maris na Costa da Caparica, Mulheres pescadoras de Portugal, que contou com a atuação do Coro Mútua e o livro de José Castanheira “Pesca no Algarve Medieval”, já aflorado em edição anterior da Marés, mas agora com mais detalhe.
Nas notícias destacamos a Expedição ao Brasil promovida pelo nosso parceiro Associação David Melgueiro e Associação Nacional de Cruzeiros, recriando por mar a viagem que Sacadura Cabral e Gago Coutinho fizeram por ar, e levando a mensagem – Salve os oceanos, salve a humanidade.
A adesão à plataforma cultural “Onda”, que pretende valorizar a região do Oeste, é outro dos destaques, em particular ao seu projeto sobre o Peixe Seco, que pretende em última instância a certificação do peixe seco e comercialização.
“Imagens conservadas” e “Rostos da Marés – Vidas Cruzadas” são duas iniciativas que destacamos desenvolvidas não em parceria, mas por parceiros! A primeira trata-se do primeiro concurso de fotografia promovido pela Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe que visa conservar, evocar a indústria das conservas e a sua história. “Rostos da Maré” tem a assinatura de Abel Coentrão na coordenação, mas junta outros jornalistas e fotógrafos que se juntaram para recolher testemunhos de pescadores e outros marítimos de Matosinhos, Vila do Conde e Póvoa de Varzim, um projeto do Gal Costeiro Litoral Norte, que juntou a Bind’ó Peixe e a ESMAD/Porto.
As obras no Porto de Pesca de Vila do Conde/Póvoa de Varzim são também objeto de atenção da nossa Marés.
Homenagens
Por fim recordamos dois tristes naufrágios ocorridos nos Açores e na vizinha Galiza, durante o primeiro semestre de 2022, com vítimas mortais, lembrando que a pesca continua um mar de riscos que é preciso cuidar. Destaque para o testemunho de João Costa a bordo de um dos navios que prestou socorro ao navio galego.
Recordamos também companheiros de viagem, na homenagem ao Mestre Avelino Vieira, construtor naval madeirense, pela mão de Carlos Garcês e aos parceiros de muitas horas Carlos Palhinha (Clube Naval de Ponta Delgada, Açores) e José Meireles (Sindicato dos Pescadores do Norte, Vila do Conde).
E ainda, pela mão do Comandante Miguel Cândido, despedimo-nos do amigo Loureiro de Sousa, que colaborou com a Mútua nos projetos de formação para o setor da pesca.
A edição 88 despede-se com a evocação da “Ilha dos Gigantes”, filme documentário de Nuno Sá sobre os tubarões-baleia que se avistam na Ilha de Santa Maria, Açores, na rubrica assinada regulamente por José Decq Mota.
Agradecimentos: A Marés contou como sempre com a colaboração de diversas pessoas e entidades que garantem edição após edição a continuação deste projeto editorial. Nesta edição, para além dos autores dos artigos e das pessoas, organizações e entidades referenciadas, o nosso agradecimento ao Formar e Docapesca. E aos Municípios de Matosinhos, Sesimbra, Sines e Setúbal.
Errata: na Revista impressa houve um erro na rúbrica Pequeno anúncio (p.47). A fotografia que ilustra o penúltimo anúncio, final da 3.ª coluna, “Vende-se embarcação de madeira”, não corresponde a essa embarcação. Está repetida e é na verdade referente à embarcação “Nascimento”, com matrícula de Sesimbra, também anunciada nesta rúbrica, um pouco mais atrás.
A situação foi corrigida na versão PDF que está neste site, e colocada a fotografia correta da embarcação de madeira, da embarcação “Senhora da Piedade”, com matrícula da Nazaré.
A Revista Marés apresenta as suas desculpas aos visados.