A valorização da pesca do peixe espada-preto, capturado de forma artesanal e garante da sustentabilidade dos recursos, foi uma das questões trazidas pelos dirigentes da Mútua da Madeira.
O Conselho de Administração da Mútua continua o seu périplo pelo País Mútua, e esteve no dia 8 de março, no Funchal, prestando contas relativamente ao exercício do ano de 2021, apreciando a atualidade do setor marítimo, das pescas e das comunidades ribeirinhas, e tentando traçar linhas de trabalho para o corrente ano.
Os temas levados pelos dirigentes incidiram sobre o setor da pesca.
Os dirigentes da Madeira transmitiram as preocupações com a frota do peixe espada-preto, uma pesca importantíssima para a região, que está envelhecida, e não oferece as condições necessárias de segurança e habitabilidade a bordo que possam assegurar a continuidade, renovação geracional e o próprio futuro deste método de pesca. Fizeram-se já diversos apelos às autarquias e Governo Regional, para que se criem apoios à renovação da frota, não só pelas razões apontadas, mas também por razões de ordem energética tentando diminuir a “pegada ecológica” de embarcações pesadas e ultrapassadas, com motores que consomem demasiado combustível, algo incompatível com os tempos que vivemos.
Outras questões afloradas foram a preocupação com o estabelecimento de zonas interditas à pesca de tunídeos, numa área que se considera demasiado extensa, as quotas reduzidas para a captura de certas espécies e o transporte de pescado.
Os dirigente mostraram-se também comprometidos com o programa de celebração do 80.º aniversário da Mútua e com a iniciativa prevista para o Funchal, no dia 8 de outubro, por considerarem que será um grande momento de afirmação não só da Mútua, mas uma grande oportunidade para refletir e debater o presente e o futuro do setor na região autónoma da Madeira.
Ver nota de imprensa sobre a Reunião do Conselho Regional da Madeira, no Funchal.