No fim de semana de 30 de abril a Mútua assinalou o seu aniversário com os trabalhadores, e a vila da Nazaré, onde a Mútua tem uma forte tradição, foi o local escolhido para acolher o grupo.
O grupo de participantes não poderia ter tido melhor sorte, acolhido por uma Nazaré soalheira e em clima de festa, com a Festa do Homem do Mar e a procissão da Nossa Senhora da Nazaré que lhe está associada, a decorrer.
Usufruímos da melhor forma o programa cultural que nos esperava, que incluiu uma viagem a bordo do comboio turístico da Nazaré organizada pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços da Nazaré, conduzidos por Joaquim Ribeiro e guiados por Bruno Pereira, percorrendo alguns dos locais mais emblemáticos e uma visita guiada à exposição etnográfica organizada pelo Grupo Etnográfico Danças e Cantares da Nazaré, pela mão de António Barqueiro.
À noite o jantar servido no restaurante São Miguel, animado pelos artistas Sara Vidal e Rogério Pires, da Cooperativa Sons Vadios, fez o resto da festa! Celebrar a Liberdade foi o mote!
A todos o nosso agradecimento!
O Coro Mútua esteve também de parabéns, assinalando 10 anos de vida com uma pequena atuação e uma homenagem ao seu antigo maestro Ivo Castro, falecido em abril de 2020, no período mais negro da pandemia e do confinamento.
O Encontro foi também palco para se assinalar os 40 anos de atividade da parceira mais antiga da Mútua, a mediadora Ponto Seguro. E no contexto deste duplo aniversário, outras homenagens se fizeram a 3 trabalhadores e dirigentes do Grupo Mútua presentes, com 25 anos de casa, e que entraram na reforma neste período. Homenagens suspensas durante a pandemia.
António Casmarrinha foi um dos homenageados, cumprindo 25 anos ao serviço do Grupo Mútua em 2021, na Ponto Seguro 1996, como membro da gerência e posteriormente com funções de assessoria. Sandra Codinha cumpriu também em 2021, 25 anos de casa, assumindo funções na seção de Pessoal e Cobranças, na sede da Mútua em Lisboa, desde 1996.
Edgar Sousa, Coordenador de Zona e responsável comercial da zona Sul, e depois da Zona Norte, entrou na Mútua em 1989, e reformou-se também neste período. Colega já homenageado na Marés 87, como as restantes colegas que se reformaram neste período, mas a quem faltava dar este abraço coletivo que as restantes 4 colegas já receberam, nas suas zonas.
De emoções e entregas se fez o Encontro, como a de Joaquim Simplício, na Mútua desde 1976, diretor técnico e diretor geral adjunto durante muitos anos, e atualmente administrador, com funções executivas, que aproveitando o mote do Encontro frisou que entrou na Mútua quando já sopravam os ventos de Abril.
Por fim destacar a oferta simbólica da primeira medalha evocativa do 80.º Aniversário da Mútua a José Bebiano, o trabalhador mais antigo no ativo, que iniciou o seu percurso na Mútua precisamente na Nazaré (no então “Posto médico da Nazaré”), há 33 anos atrás.
Alguns dos locais por onde passou o comboio pelo seu simbolismo ligado identidade cultural da Nazaré.
Começamos desde logo pelo Centro Culturalda Nazaré onde teve início o nosso percurso. Edifício localizado na Avenida Manuel Remígio, avenida que ladeia a praia da Nazaré, inaugurado a 24 de Dezembro de 1958, pertencente à Junta Central das Casas dos Pescadores, onde funcionou a Lota até março de 1987, e cujos funcionários eram responsáveis pela venda do peixe. Importa referir que a Lota da Nazaré foi a primeira do país onde o peixe começou a ser vendido ao quilo e não à unidade. Até meados do Séc. XX. e à promulgação da lei que proibiu a venda do peixe na praia, o peixe era estendido no areal e vendido, passando depois para uma estrutura tosca de madeira. Com a construção do Porto de Abrigo em 1983, uma das reivindicações mais antigas dos pescadores e comunidade, a Lota acabaria por sair do edifício que é hoje o Centro Cultural, e foi inaugurada a 29 de Abril de 1987 nesse recinto, já com sistema informático de leilão. Em 1995, do espaço da “Antiga Lota” nasceu o Centro Cultural que recebe exposições temporárias e outras atividades culturais, como a iniciativa que organizámos em 2014, o “Mundo Mútua”!
Seguimos depois rumo à Pederneira, onde, no Largo Bastião Fernandes, junto à Igreja Matriz, se encontram os antigos Paços do Concelho. É um bom exemplo de edifício de arquitetura civil, de grande fachada retilínea, decorada com elementos seiscentistas. À frente encontra-se o pelourinho da Pederneira “um dos mais insólitos monumentos relacionados com o estatuto concelhio de localidades portuguesas” um “tronco silicificado de uma conífera cretácica, colocado sobre a base do antigo pelourinho em 1886, quando aquele já havia desaparecido” *, classificado como Monumento de Interesse Público. Ainda na Pederneira, situa-se a Capela da Misericórdia, cuja data de construção continua por investigar, criada para albergar a Irmandade da Misericórdia da Pederneira instituída antes de 1561, que tinha como principal função administrar o Hospital da Pederneira.
O Sítio da Nazaré, ligado à Praia e ao atual centro da Vila, por um elevador mecânico, desde 1889, é a paragem hoje mais mediática, com o seu famoso canhão – um desfiladeiro submarino de origem tectónica a cerca de 500 metros da costa, considerado por muitos o maior da Europa, numa extensão de 211 km começando a uma profundidade de 50 metros até à planície abissal Ibérica onde atinge profundidades na ordem dos 5 000 metros! – de onde se geram as famosas ondas gigantes que deram a conhecer a Nazaré ao Mundo!
É sobre o seu Farol, no Forte de São Miguel Arcanjo (que foi a imagem da Mútua em 2018) – que se avistam as grandes ondas que parecem devorar a terra!
É também no Sítio, junto ao promontório, que se encontra a Ermida da Memória – local com um simbolismo religioso forte, onde, de acordo com a tradição, em 1182, depois do milagre de Nossa Senhora da Nazaré, D. Fuas Roupinho (alcaide de Porto de Mós à época), mandou construir a Ermida, diz a lenda que sobre um altar primitivo sobre o qual estava a imagem e soterrada a gruta.
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