40 anos depois, os estados-membros da Organização das Nações Unidas celebram o ‘’High Seas Treaty – Tratado do Alto Mar’’ que promove a proteção dos oceanos. Rena Lee, presidente da conferência, confirmou, após 35 horas de discussão, a aprovação do documento que esteve vários anos a aguardar decisão devido a desacordos no financiamento e direitos de pesca dos vários países.
O ”Tratado do Alto Mar” tem como objetivo colocar, até 2023, 30% dos mares como áreas protegidas de modo a proteger a fauna e flora marinhas. Até ao momento, apenas 1,2% das águas internacionais, onde todos os países reservam o direito à pesca, navegação e investigação, são protegidas. Deste modo, a vida marinha que se encontra nas áreas desprotegidas está suscetível a várias ameaças como as alterações climáticas.
A notícia foi recebida pelo público com uma ovação e com agrado, nomeadamente dos ambientalistas que há muito demonstram a sua preocupação com a perda da biodiversidade e com a sustentabilidade. Marcelo Rebelo de Sousa saudou o acordo referindo que é ”fundamental para toda a comunidade internacional e para Portugal”. Outras personalidades como António Guterres, secretário-geral da ONU e, Laura Meller, do grupo ambientalista Greenpeace, mostraram o seu contentamento com a notícia.
Notícia no site da ONU – ONU consegue acordo para proteção da biodiversidade marinha em águas internacionais | ONU News
Um artigo sobre o relatório pode ser lido na última edição da Marés #89 e o relatório pode ser acedido aqui.